Pra quem não sabe, meu presente de aniversário pro Thiago foi deixá-lo usar o computador sem pressa durante uma semana. Foi bem aproveitado, já que o piá não dispensou a maquiná nem durante as madrugadas. Agora que o prazo acabou, posso voltar ao meu trabalho de redator sem muito atrapalhos. :-P
Enfim, vamos comentar sobre a "capital" do Vale do Paraíba, São José dos Campos. Situada a meio caminho de tudo, SJK é o lugar ideal pra quem gosta de pegar estrada, tendo destinos diversos tais como praias, montanhas, sítios, SP capital, estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais a cerca de uma hora distante. Mas isso não quer dizer que a cidade não tenha seus próprios encantos, já que é um importante pólo tecnológico, com empresas e instituições do porte de Petrobrás, Embraer, INPE e ITA.
Tudo bem, confesso que não passamos em lugar algum desses aí listados (shame on us), mas ficam aí boas dicas pra quem se interessar. O que nos trouxe até São José foi o carinho e amizade que temos pela nossa ex-colega de trabalho, Neli Almeida e a oportunidade de visitar meu outro irmão exo-uterino, o Rafael Ribas.
Chegamos na quinta a noite e ficamos hospedados na casa da Neli. O programa foi participar do encontro de motoclubes. O primo da Neli faz parte dos Canibais MC, um dos mais expressivos de SJK, e havia comentado sobre o evento. Conhecemos a Patrícia, prima da Neli, e fomos os quatro até o posto de gasolina. No lugar, carne, cerveja, muitas motos, motoclubes e conversa boa. O Rafael já estava por lá, foi só o trabalho de puxar uma mesa e começar a botar o papo em dia. A única coisa ruim da noite foi a volta pra casa, quando quase congelamos com o frio e vento da madrugada.
Sexta-feira foi dia de conhecer a famosa e amável anfitriã Dona Maria, mãe da Neli. Devemos um agradecimento muito especial a ela, que cuidou tão bem de nós, inclusive com uma comidinha caseira especial e a la carte, hehehe. Também conhecemos o não menos famoso pastel do mercado municipal, expressão máxima do BBB (bom, bonito e barato). Gostei bastante do lanche e da vista do pôr-do-sol num pub do centro da cidade, que seria ainda mais bonita, não fosse um prédio construído exatamente onde o astro desce. A noite, fomos no churrasco de inauguração da casa do Fred, dono do NetFontes, onde conhecemos mais colegas de profissão.
Sabadão, depois de curar a ressaca, o negócio foi conhecer os barzinhos. Passamos o fim-de-tarde lá e nos programamos pra ir ao pub, onde iria rolar rock e cerveja importada. Balada acertada, bem movimentada, muito bem frequentada e com uma banda bacana, até Kiss tocou (um pouco de contexto, eu e o Rafael adoramos essa banda).
A noite se esticou e acabei pousando na casa do Rafa, onde instalamos base no dia seguinte (chega de incomodar a Dona Maria, hehehe). Lá conhecemos o casal Sérvio e Cynara, que repartem o apartamento com meu amigo. Muito papo, descontração e um cineminha mais a noite pra relaxar de vez. Conseguem advinhar o título? Sim, este mesmo! Já estávamos nos segurando pra assistir o Motoqueiro Fantasma, que não é lá essas coisas, mais vale pra ver as motos, algumas manobras e ficar gritando com o capacete na cabeça durante a sessão.
Segunda-feira foi só relax, pra preparar o psicológico antes de chegar na grande metrópole. Adiamos a partida pra tarde seguinte, quando teríamos mais calma e ânimo. Deu tempo de visitarmos o parque Santos Dummont de manhã e podermos dizer que fizemos algum programa de turista durante essa estadia.
No fim da tarde, nos despedíamos de nossos amigos e partíamos para a grande capital. Confesso que estava um pouco apreensivo pelo gigantismo de São Paulo, mas o caminho calmo e rápido na Dutra até lá melhorou minha animação. O problema mesmo seria rodar dentro da cidade até encontrar um lugar pra ficar.