Ficamos hospedados no hotel Formule 1, ao custo de R$75,00/dia mais R$7,00/dia de estacionamento, sem café da manhã. O hotel tem boas acomodações (destaque para o isolamento acústico das janelas). Um preço razoável para São Paulo.

Fiquei impressionado com a barulheira da cidade. Era abrir a janela do quarto, que fica no décimo quinto andar, que mal conseguia ouvir meus pensamentos. Aos poucos fui me acostumando com a poluição sonora.

No primeiro dia, fomos para um bar na Vila Madalena com as nossas amigas e ex-colegas de trabalho em Manaus, Neli (anfitriã em São José dos Campos) e a Lu. Como o mundo é pequeno, não?

No segundo dia, constatamos que a nossa localização era boa como ponto de partida para um passeio no centro da cidade: relativamente perto da Av. Paulista e da estação de metro do MASP. Aprendemos no Rio de Janeiro que o metrô é um excelente meio de transporte em megalópoles como Sampa. O metrô de São Paulo tinha uma boa reputação (pelo menos antes do acidente nas obras da Linha 4 - amarela - na Pinheiros) e eu estava certo de que seria a melhor opção de deslocamento na capital. Confesso que gostei mais do metrô carioca, mas andei pouco em ambos para fazer um julgamento justo.

Museu de Arte de São
Paulo Avenida
PaulistaVista
sob o
MASP

Megamos o metrô e fomos em direção a Galeria do Rock. Encontramos lá um inusitado salão de beleza que comprava cabelos. Pagavam até R$300,00 por um bom exemplar. Desempregados... nada como se livrar de um peso extra e ainda por uma grana no bolso. A funcionário do local avaliou meu cabelo em R$60,00 e o do Milton em R$50,00. Agora sei por opinião de uma profissional que meu cabelo, se não for mais bonito, ao menos é mais valioso que o do Milton (ele não gostou das piadas que criei deste acontecimento em diante). Antes que perguntem, não vendemos os cabelos por essa merreca.

A Galeria do Rock é o local ideal para comprar CD's de bandas de rock/metal/blues e hip-hop (sim, o subsolo é dedicado ao tema), fazer um piercing ou tatuagem, comprar roupas de bandas e penduricalhos para seu colete de motociclistas e para aqueles que cuidam bem do cabelo: vendê-lo. Acabamos não resistindo. Eu comprei uma camisa do Iron Maiden com o Eddie em cima de uma moto e alguns patches para meu colete e o Milton alguns DVD's raros e também patches para o colete.

Em seguida fomos para a Rua General Osório, não longe da Galeria do Rock, onde se pode comprar de tudo para sua moto. Recheada de acessórios diversos para motos custom, a maioria das lojas trabalham com envio de peças pelo correio. Desta vez nos contentamos apenas com algumas bobagens e cartões das lojas para compras futuras quando estivermos novamente no mercado de trabalho. Vi algumas lojas pequenas, no fundo de garagens, que tinham preços bastante suspeitos de peças usadas, preferimos não dar credibilidade a essas lojas.

Compro cabelo: até
R$300,00Galeria
do
RockGeneral
Osório

Para terminar o tour, o paraíso dos Nerds e sacoleiros: Santa Efigênia. Todo tipo de parafernália eletrônica com bons preços. Meus olhos encheram d'agua. Me contentei com um carregador de pilha com saída USB para recarregar meu MP3 player na viagem (antes eu dependia de um computador). Milton comprou um joystick do Mega Drive de 6 botões original da TecToy na caixa (uma relíquia). Este joystick é o melhor já fabricado em minha opinião. Ele vai tentar adaptá-lo para PC.

Em nossas caminhadas pelo centro, registramos uma foto do lendário cruzamento da Av. Ipiranga com Av. São João, citada em uma música do Caetano Veloso e diversos outros causos da mitologia paulistana.

Pra terminar o tour, nada como sentir na pele o que é ser paulistano, pegando o metrô superlotado na hora do rush.

Santa Efigênia, paraíso da
muamba Ipiranga x São
JoãoMetrô
na hora do
rush
Com certeza voltarei a Sampa para fazer compras em uma outra oportunidade. Lojas de artigos de rock, acessórios para motos e aparelhos eletrônicos com bom preços, provocando meu lado consumista. Mas a razão prevaleceu e soubemos definir bem as prioridades. O dinheiro está contado para a viagem... então melhor deixar pra próxima.



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