A tempos não acordava numa segunda-feira de manhã tão animado. Talvez por ter passado o domingo inteiro coçando o saco e por saber que não teria que trabalhar nesse dia (foi mal, galera, hehehe).

Aproveitando o convite da Tati, me arrumei pra acompanhá-la na aula de yoga perto de casa. Olha, se fosse mais acessível eu recomendaria a todos os viajantes um exercício desses antes de cair na estrada. Senti-me ainda mais relaxado e com mais energia pra aproveitar o resto do dia. Obrigado a instrutora Cíntia pela paciência e oportunidade.

É claro que não pude sair da cidade de mãos abanando, antes disso tive que visitar a sede do Botafogo pra tirar uma foto do menino mijão mascote do clube e arranjar umas lembranças para meu pai, torcedor roxo do fogão.

Sede do
Fogão Manequinho
mijão

Aí começa o martírio pra conseguir abandonar a capital. Demoramos muito tempo pra alcançar os limites do município, seguindo a congestionada e compridíssima avenida Brasil até o fim dos tempos. Se não fosse estarmos de moto, acho que ainda estaríamos por lá.

Após passar a loja do Extra Hipermercados, basta seguir as placas indicando Angra dos Reis, que te levarão por uma entradinha a direita. Bem vindo a Rio-Santos, via que serpenteia entre a serra litorânea, exibindo os muitos encantos da região. Seu estado de conservação é muito bom, com uma ótima sinalização horizontal, porém, convém ter muita paciência durante todo seu trecho por conta dos aclives e declives constantes e das muitas curvas fechadas.

Mais
montanhas Montanhas

Tocamos direto até Angra dos Reis, onde já encontramos o sol se pondo. Nesse ponto, decidimos deixar de lado a regra sagrada de não viajar a noite, confiando no pouco tráfego e qualidade da via até o momento. Iríamos parar somente em Paraty.

Decisão acertada, não tivemos problema algum durante o fim de viagem. Antes de chegar ao destino, ainda paramos pra fotografar e admirar a usina nuclear de Angra dos Reis. Pouco tempo depois, jantávamos num restaurante por kilo na avenida principal de Paraty, daonde saímos e nos hospedamos no Silotel, por R$ 50 a diária.

Orgulho nuclear
brasileiro

Resumo da viagem: 225 km percorridos em 3h40 (sem contar o engarrafamento).



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