Quando saímos de Paraty tínhamos dois caminhos em mente:
- Rodovia Oswaldo Cruz em Ubatuba até a Via Dutra e seguir para S.J. dos Campos.
- Estrada dos Tamóios em Caraguatatuba que dá direto em S.J. dos Campos.

Fomos pela segunda opção para evitar o pedágio da Via Dutra e por ter ouvido falar que a Estrada dos Tamóios estava em melhores condições. Mais tarde fomos saber que moto não paga pedágio na Via Dutra... mas aí já era tarde.

Entrada de
Paraty Divisa RJ/SP -
2 Divisa RJ/SP -
1

Fizemos um pitstop propositalmente demorado em Ubatuba. Havia o risco de chegarmos muito cedo em São José e nossa anfitriã Neli ainda não ter chegado do trabalho em São Paulo (alguém tem que trabalhar). Tentamos sincronizar para encontrá-la no ponto de ônibus em que ela descia na Via Dutra, supostamente um local fácil de achar e bem referenciado.

Partindo de Ubatuba, chegamos em Caraguatatuba (tente falar rápido três vezes), carinhosamente apelidade de Caraguá, entrada da Estrada dos Tamóios. O acesso a Tamóios é meio chatinho, você tem que entrar dentro da cidade e é mal sinalizado.

Pitstop em Ubatuba para um chopp gelado e um filé
acebolado Entrada da via
Tamóios

A Estrada Tamóios é fantástica de se pilotar e está bem conservada. É um trecho de serra, passando por pontes sobre águas represadas, alguns trechos com neblina e curvas, muitas curvas. Milton chegou a raspar a pedaleira em uma delas. Há uma curva tão acentuada que diz a lenda que ônibus precisa de duas etapas para vencê-la: para-se pouco depois da metade da curva, dá ré e termina a curva.

Chegando em São José dos Campos ainda na Tamóios, fizemos uma parada em um restaurante de estrada chamado Vaca Preta. Muito bem servido o pão com lingüiça do lugar. Sem piadinhas por favor.
Realmente não foi difícil achar o ponto de encontro acertado com a Neli, que já nos esperava no local por 10 minutos. Sincronização quase perfeita.



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