Durante nossa viagem, uma medida boa de quanto um lugar nos impressionou é a quantidade de fotos que tiramos. Gramado só perde em quantidade pro Rio de Janeiro, no entanto, é uma cidade bem menor, o que a faz ganhar em densidade.

Tudo no lugar te faz sentir como se fosse a Europa. A limpeza das ruas, a conservacao dos prédios, o estilo de construcao, a quantidade de polacos. Praticamente em todo lado que se olha há algo belo a ser apreciado, ainda mais na época em que chegamos, quando os colonos da regiao estavam mobilizados para a Festa da Colônia, onde comidas e apresentacoes típicas preenchiam os cantos da praca central da cidade.

Jantar típico alemao na festa do
colono Apresentacao música típica na festa do
colono Igreja a
noite

Nos hospedamos no albergue que fica na saída pra Canela/RS. Lugar muito arrumadinho, porém com garagem aberta. Como ficamos no quarto ao lado de onde as motos estavam estacionadas, nao ficamos tao preocupados.

Albergue
Gramado Living room e quarto ao
fundo Vista do
quarto

No primeiro dia, resolvemos fazer um city tour. A cidade nao é tao grande e tem muitos detalhes que merecem a atencao, por isso recomendo a todos fazê-lo a pé, como nós fizemos. Há uns passeios de ônibus pelas trilhas da regiao que partem da praca central, mas só conhecer a cidade já vale muito a pena. Destaques para a vista do vale (Belvedere) e a quantidade de hortências nas ruas (também pudera, a cidade fica na regiao das hortências).

Ruas
arborizadas Belvedere - Vista do
vale Hotéis com vista pro
vale

Praca da festa da
colonia Praca da
bandeira Quiquito de oro (prêmio festival cinema de
Gramado)

Depois de fotografarmos a bunda do Kikito, resolvemos conhecer o tal do lago negro, onde as árvores foram trazidas diretamente da floresta negra, na Alemanha, local de inspiracao pra muitas lendas. Lá pudemos resgatar um pouco de nossas infâncias andando nos pedalinhos. Nao que a gente nao viva de brincadeira, mas... enfim... foi divertido.

Lagoa
Negra Sem tirar arrais
amador Linguicinha
fatal

Nao conseguindo atropelar pato algum, fomos até o Mini Mundo conhecer as maquetes de vários lugares do mundo feito por um avô para que seus netos pudessem brincar. Hoje esses mesmos netos administram o Hotel Rita Höppner, local que subsidia o parque.

Minimundo
1 Minimundo
2 Minimundo
3 Minimundo -
sorte

Fotografamos mais alguns locais no caminho de volta pro albergue.

Igreja de
dia Interior
igreja Prefeitura de
Gramado

Antes do jantar, paramos pra uma breve visita a Cidade do Papai Noel, outro parque temático. Aqui o Papai Noel nao tira férias e fica disponível o ano inteiro. Aqui também acontece uma convencao anual juntando papais noéis de todo o país, onde eles trocam idéias, assistem a seminários e discutem as melhores técnicas de logística para distribuicao de brinquedos usando carruagem e renas voadoras. ;-)

Neve artificial nessa
época Bonecas infláveis usadas no
cenário Nada de
colo

Close na boneca inflável disfarcada de
duende Árvore dos
desejos Desejo paz, saúde, sucesso e... uh... vendo fusca
79!?!

Como vocês podem perceber pelas fotos, aqueles duendes usados nos cenários eram muito suspeitos...

Pra fechar o dia com chave de ouro, mais uma aventura gastronômica. Fomos até um restaurante experimentar o famoso e delicioso Fondue. O rodízio saiu uns R$ 35 por cabeca e foi servido em três etapas, entao a dica é levar um estômago extra pra conseguir aguentar comer de tudo.

Etapa 1 - batata com
queijo Etapa 2 - carnes com 14
molhos Etapa 3 - frutas com
chocolate

Rolando no caminho de volta pro albergue, tivemos uma bela surpresa. Esbarramos com o pessoal do Falcoes da Neblina MC, povo muito animado e hospitaleiro, que nos serviu de belas dicas sobre os caminhos da regiao.

A manha seguinte foi a manha de partida em direcao a Triunfo/RS. A cidade tenta nos desanimar com um forte nevoeiro durando até tarde, mas nao foi o suficiente.

Falcoes da neblina
1 Falcoes da neblina
2 Nevoeiro de
despedida

No caminho pra Triunfo, muita chuva e frio. Nessas horas me arrependo de nao ter comprado uma calca de couro, mano. Na metade do caminho, passamos por Três Coroas/RS, onde quase parei pra poder conhecer um dos poucos (senao o único) templo budista tibetano da américa do sul. Fica pra próxima.

O resto da viagem foi tranquila, parando pra comer e abastecer em Nova Hamburgo e depois tocando direto pro destino. Num momento especial, adentramos o primeiro moto-encontro nos três meses de viagem.

PS: estou a quatro dias tentando encontrar o c cedilha e o a til nesses teclados espanhóis ;-)



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