25 de dezembro, cidade vazia, perfeita pra passear de moto e conhecê-la.
Só um problema, as motos ainda estäo no convés do barco!
É claro que näo seria somente o caso de chegar no barco, descer as
motos quando a maré permitisse, mostrar a documentacäo de proprietários
e sair pelas ruas de Belém alegremente. O status quo burocrático da
nossa terra deveria exigir ais alguma coisa... e foi o caso.
Acontece que feriado näo é dia de desembarcar coisas no porto e, para que isso fosse permitido, a administracäo exigiu uma nota fiscal assinada pelo pessoal do barco com o modelo e cilindrada corretos de nossas motos. Somente depois disso entregue é que teríamos acesso ao barco para desce-las e tirá-las de lá.
Tudo bem, näo vou dizer que foi sofrido ou um absurdo dessa vez, mas teve alguns detalhes notáveis. O mais engracado foi ver a oficial da alfandega se assustar com a exigencia da administracao, ela comentou algo do tipo "Nossa, nunca vi pedirem esse tipo de coisa". Um detalhe chato era a distancia entre o portäo de acesso ao porto e o portäo onde se pede o crachá pra ter acesso (alfandega), uns trezentos metros, distancia que percorri umas quatro vezes.
Logo que a maré subiu, lá pelas duas da tarde, fomos até o barco
manobrar as motos. O convés mais baixo do barco estava uns quarenta
centímetros acima do cais, ficou fácil desce-las com a ajuda de um dos
tripulantes. Bem, depois disso sobraram preocupacoes bem menores pra
comecar a nossa viagem.
PS: desculpem os acentos errados e a falta de cedilhas, digitei usando
um teclado QWERTZ do nosso colega alemäo Jonas. Já achei bom demais
acertar a maioria das palavras :-)