Na última tarde antes de irmos embora, conseguimos enfim entrar em contato com o representante do Brazil Riders em Teresina, o Luis Augusto. O encontro valeu a pena, trocamos muitas idéias, conversamos sobre o motos, motoclubes, a cidade e a profissão de programador (é, além de motociclista, o cara é programador também, hehehe).
A noite passeamos pela cidade, visitando alguns lanches e passando na porta das baladas. A nossa companhia tinham se juntado a Patrícia, namorada do Luis Augusto e parceira dele na viagem de 5mil km ida e volta até Juatuba/MG na última convenção do Brazil Riders e o Nilo, irmão do Luis, também analista de sistemas. O casal ia numa CB 450 modificada quase a mão pelo dono e o irmão ia numa Fazer vermelha novinha.
Seria uma noite perfeita, não fosse a chuva forte que começou e a minha moto que precisou pegar no tranco depois de uma parada num posto de gasolina.
06Jan, 09hs da manhã. Tudo pronto pra pegar estrada novamente, não fosse o meu problema com a partida da moto. Sem muita esperança de resolvê-lo rapidamente, liberamos o pessoal que estava indo de carro e, novamente com a ajuda do Luis Augusto, que a essa hora já estava nos acompanhando (e filmando minha irritação pra tirar sarro depois, hehehe), fomos atrás de um mecânico.
Havia uma oficina bem perto daonde estávamos. Em menos de dez minutos já sabíamos o problema, a bateria estava seca arreganhada (esta expressão existe em estados diferentes do Paraná?). Bastou repor a solução interna e esperar uma recarga de uma hora. Foi legal pra conhecer o pessoal da oficina e apertar uns parafusos que costumam soltar devido a trepidação.
Esse inconveniente atrasou nossa saída, que foi quase na hora do almoço. Antes, aproveitamos pra reabastecer e comprar umas tarrafinhas pra prender as malas na sissybar, o que deixou minha viagem bem mais leve.
Sem mais pra enrolar, nos despedimos do nosso novo amigo e pegamos a BR-343, sentido Parnaíba/Fortaleza. Deixo aqui registrado nosso sincero agradecimento ao Luis, espero poder encontrá-lo em breve numa dessas convenções da vida.
Trecho de estrada tranquilíssimo, só o sol incomodava. Onde o recapamento asfáltico não era novo, a estrada não devia coisa alguma. Não tivemos problemas nem interrupção até chegar em Piripiri, portal de entrada para o parque nacional das sete cidades. Agora era só perguntar pra alguém como chegar no local...