Domingo, dia 21 de janeiro, programa do dia: visitar a lendária praia de Porto de Galinhas.

É um desafio encontrar os caminhos pros lugares dentro de cada metrópole visitada. Por sorte arranjamos um ponteiro fácil de seguir, indo direto pela Avenida Agamenon Magalhães e seguindo as placas pro aeroporto. Desse jeito não tem erro, cai perto da BR-101.

O trecho da rodovia até Cabo de Santo Agostinho/PE é duplicado, mas o asfalto não é lá essas coisas. O legal na saída de Recife é o cheiro de bolacha, consequência de uma indústria alimentícia próxima. Chegando em Cabo, saímos da BR e pegamos a PE-060, onde seguimos até depois de Ipojuca/PE, encontrando a entrada pra Porto de Galinhas.

Essa entrada é esquisita. Pra variar, muito canavial nas laterais. Também me senti como se estivesse lendo a revista IstoÉ ou a Veja, que tem uma página de propaganda a cada meia página lida. Toda curva tinha no mínimo um outdoor!

Ah, na PE-060, o Thiago teve uma ocorrência desagradável num posto policial, mas isto é assunto pra outro post. Ao menos valeu a pena pela dica que arranjei de ir até Maceió por ali ao invés da 101, que estava muito esburacada.

Primeira dica do passeio: quando for visitar Porto, deixe pra ir no meio de semana. Domingo toda Recife inventa de ir pra lá, o lugar fica lotado, as piscinas naturais entupidas de gente, som alto de carro, bagunça e outras coisas que conseguem minar um pouco a diversão do turista comum.

Fora isso, o lugar é bem bonito, não falta comércio e parece que tem um albergue também. Fiz questão de nadar nas piscinas naturais pra sentir a sensação, ver se seria algo mágico como muitos relatam. Fiquei com muita coceira por causa da água salgada, cheia de gente e quase dei uma topada numa pedra submersa.

Piscinão naturalmente
lotado Lanche numa das dezenas de
galerias Aqui dá pra ver um pouco mais da
areia
A volta pra Olinda foi sofrida, muito engarrafamento até chegar na cidade. Fomos obrigados a fazer parte da 101 durante a noite, situação nada agradável. Peguei um buraco legal enquanto escoltava uma carreta, mas foi só o susto, nada demais.



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