Em Fortaleza ficamos hospedados na casa de um amigo do Jonas, o Luquésio, um cara muito gente fina, professor de Matemática da Universidade Federal do Ceará. Uma pena que não conversamos tanto com ele, que estava atarefado com coisas do seu trabalho (não era um desempregado como nós) e não queríamos abusar da sua hospitalidade.

Vista do AP do
Luquésio Nerds lendo emails e Jonas tocando
violão

Saímos (eu, Milton, Jonas e Eduardo) à noite para dar uma volta de reconhecimento em Fortaleza. A cidade é muito bonita, muito iluminada. A procura de diversão, caímos na região do Dragão do Mar. Vimos um grande movimento de pessoas...

Logo percebemos que estávamos entrando no underground de Fortaleza, um lugar cheio de gringos e a maior concentração de prostitutas que já vi em toda minha vida. O verdadeiro e triste retrato do turismo sexual que infesta nosso país.

A situação se repetiu no dia seguinte quando fomos a um forró. Quando entrei estava achando que eu era um galã de cinema porque tinha várias mulheres me olhando com olhares insinuantes, logo percebi que estava sendo confundindo com um gringo (ainda mais ao lado do Jonas) e as mulheres eram todas prostitutas atrás dos meus supostos dólares. Apelidamos o lugar de Bitch Park. Voltamos pra casa decepcionados.

Tarja preta para preservar a identidade desses
indivíduos...

Resumo: não conseguimos encontrar nenhuma balada legal na noite de Fortaleza. Talvez demos azar e fomos a lugares errados. Realmente espero que esta não seja uma situação generalizada. Mas de qualquer forma foi uma experiência "disgusting".

No dia seguinte fomos a um lugar muito famoso, o Beach Park. Lugar ideal para quem está disposto a gastar R$80 no ingresso e se divertir por 6h. Não exatamente 6h, porque se passa 60% do tempo em filas para os brinquedos. No fundo no fundo a fila acaba sendo um agente social que força a interatividade entre as pessoas e chega a ser divertida.

O parque é bem frequentado, ideal para se levar toda a família. Muitos brinquedos aquáticos para todas as idades. Destaque para o INSANO, segunda maior queda de um toboágua no mundo (41m, algo como 14 andares). Em um determinado momento você fica completamente descolado do toboágua e acha que vai morrer. Saí de lá com as pernas tremendo. Não deixe de passear também na Esfinge e no Kalafrio que são nota 10. Tirando o preço, o parque está de parabéns.

Ondas
artificiais Pessoal a espera do balde gigante derramar
água Balde gigante jogando água na
galera

Milton revivendo sua
infância Boias e ondas
artificiais Jonas na fortaleza de
água

Fortaleza de água e gordinho coçando o saco que estragou a
foto Foto aleatória do
parque Brinquedos do
parque

INSANO: o segundo maior toboágua do mundo (muito
maneiro) Gorila com peitão - totalmente off da temática do
parque

Uma coisa que achei legal em Fortaleza foram os geradores de energia eólica que nunca tinha visto pessoalmente. De acordo com o Jonas, se vê por toda a Alemanha e algumas pessoas reclamam muito do barulho. Os que vi em Fortaleza estavam bem distantes das casas e eu não escutei nenhum zunido causado por este cataventos gigantes. Bem legal a iniciativa de se construir fontes de energia renovável.

Energia renovável em
Fortaleza Gerador
eólico

Fechamos Fortaleza oferecendo um jantar para nossa anfitrião Luquésio na Praia do Futuro. Nas quintas é servido nos bares a tradicional caranguejada (não mãe, eu não comi carangueijo, pedi medalhão de boi). Vale a pena conferir.

Na manhã seguinte, estrada rumo a Canoa Quebrada...



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