Poucas vezes presenciamos a realizacao dos conceitos de companheirismo e solidariedade. Pra nossa sorte isso aconteceu num período crítico, no marco zero de nossa viagem.

Após algum tempo googlando atrás de motoclubes no Pará, o Thiago encontrou o e-mail do Alfredo, um dos integrantes do Pará Moto Clube. Com boa vontade suficiente até pra trocar e-mails durante a época de natal, acabamos marcando um encontro no dia 26 pra conhecer o restante do pessoal e conversar sobre a viagem.

21h30, o último bar de uma área fechada próxima à Basílica de Nazaré. Foi incrível a quantidade de informacao útil que apareceu em tao pouco tempo. Mas nao era para menos, estávamos sentando numa mesa com pessoas que já tinham viajado várias vezes até Sao Paulo ou que já haviam encarado a cordilheira dos Andes. Experiencias nao faltavam.

Ganhamos alguns toques sobre as estradas da regiao, soubemos da fiscalizacao de transito acirrada dentro da cidade, tivemos contato com a filosofia do Brazil Riders, ouvimos falar do tal do Iron Butt, vimos várias motos maravilhosas bem de perto (destaque para uma Intruder LC e uma Harley Electra Glide Classic, a primeira atualmente dividindo a minha preferencia com a Fat Boy) e ainda com direito a escolta especial até a porta de casa. Tem gente que pagaria por esse tipo de coisa.

Pessoas incríveis* como o Alfredo, Fernando e sua esposa, Fidalgo, Ceará, Danilo e Paulo Nunes (futuro primeiro Iron Butt do Pará, com certeza ;-) ) me mostraram como deve ser um motoclube de verdade, muito mais baseado em solidariedade e companheirismo do que em regras e restricoes. Criaram um novo e belo conceito desse termo em minha cabeca, que pretendo levar para o resto da vida.

Pra todo o pessoal do Pará Moto Clube, o nosso muito obrigado! Rodaremos muito mais preparados e seguros depois de te-los conhecidos.

E que os deuses do asfalto nunca lhes decepcionem.



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